A plasticidade cerebral refere-se à capacidade do sistema nervoso para mudar a estrutura e o seu funcionamento ao longo da sua vida, como reação à diversidade do meio envolvente. Mesmo que este termo se utilize hoje em dia em psicologia e neurociência, não é fácil de definir. Utiliza-se para referir-se às mudanças que acontecem a diferentes níveis no sistema nervoso: Estruturas moleculares, mudanças na expressão genética e comportamento.
A neuroplasticidade permite aos neurónios regenerar-se tanto anatómica como funcionalmente e formar novas ligações sinápticas. A plasticidade neuronal representa a faculdade do cérebro para recuperar-se e reestruturar-se. Este potencial adaptativo do sistema nervoso permite ao cérebro recuperar-se de transtornos ou lesões, e pode reduzir os efeitos de alterações estruturais produzidas por patologias como a esclerose múltipla, Parkinson, degradação cognitiva, doença de Alzheimer, dislexia, TDAH, insónia adultos, insónia infantil, etc…
Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.